domingo, 25 de abril de 2010

Minha teoria sobre Lost

Não pretendo aqui dar todas as respostas, mas minha teoria-mestre sobre Lost é que a queda do voo 815 da Oceanic não foi a primeira "visita" de Jack & cia. à ilha. Tudo a que estamos assistindo na sexta temporada já aconteceu outras vezes.

Já aconteceu tres/quatro vezes. Depende do numero de vezes que Desmond salvou Charlie (nao lembro exatamente quantas agora). Isso mostra quantas vezes Desmond teve contato com Charlie e, consequentemente, com o povo do Oceanic que chegou à ilha.

Nesta sexta temporada, vemos que Desmond agora sabe o seu papel. Para mim nao esta muito claro, mas ele precisa fazer algo para voltar a conviver com Penny. E a "pena" para voltar a ter Penny ao seu lado por alguns anos é, em seguida, voltar a ilha e ao isolamento. É o que fará nesta sexta temporada.

A realidade paralela nos mostrará como, de uma forma ou de outra, os Oceanics vão voltar á ilha. E td vai recomeçar...

Na primeira temporada, uma conversa entre Sayd e Kate dá a pista. O iraquiano explica a Kate porque não faz o menor sentido parte do grupo ter sobrevivido e a forma como ocorreu o acidente.

Os flashbacks de Desmond após ele girar a tal chave na segunda temporada mostram os destinos que ele teve nas inumeras vezes que o destino fez para que ele e os Oceanics voltassem à ilha.

Desmond não é o centro. Ha algo "maior" que usa o brodá para algo que nao sei o que é. Sem duvida algo com relação biblica. Mas essa é a minha contribuição ao mistério...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Ultimato fake

Chega a ser ridículo o "ultimato" da Agetransp (agência reguladora do sistema de transporte do RJ) dado ao Metro para solucionar os problemas que todos estão carecas de saber...

O tal ultimato vai até 15 de março!! Ora, é justamente quando deve (ou deveria) estar pronta a estação Cidade Nova e sua tal sinalização eletrônica. Imagina-se que com isso, os problemas da gambiarra Linha 1A sejam resolvidos.

O que a agência e ninguém questiona é: por que o governador Cabral inaugurou uma obra que, está comprovada, não deveria ter sido inaugurada? Atualmente a sinalização que será eletrônica é feita por funcionários que dão uma olhadinha pelo vão do Metro para saber se vem trem ou nao e autoriza a passagem de outro. Diria que é uma tecnologia do século 19.

Dar tal "ultimato" justo no dia em que passageiros ficaram 40 MINUTOS dentro de um vagão é fazer o povo de palhaço.

E por que Cabral inaugurou a tal gambiarra, com o presidente Lula? É óbvio. Ele nao confiava que a estação Cidade Nova ficaria pronta antes de 31 de abril, ultimo dia para inaugurações. Cortar a faixa só da estação da zona sul pareceria muito eleitista... Agora ele só parece mal assessorado, pelo menos...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Homicídio publicitário

A discussão sobre o cálculo da taxa de homicídios não interessa (ou não deveria interessar) à Secretaria de Segurança. Interessa mais aos publicitários de Cabral e aos adversários políticos do governador.

Hoje a Folha (eu e Gois) e O Globo mostram que só no cálculo do ISP houve queda na taxa de homicídios em 2009 no Rio. Usando a projeção populacional do IBGE, por exemplo, há levíssima alta (0,2).

Deixo claro aqui que não acredito em má fé dos técnicos do ISP para "maquiar" os dados.

Falei no último post sobre a queda ridícula na taxa divulgada pelo ISP. Em qualquer outro cálculo, a alta é tão ridícula quanto. O que importa é que perdeu-se um ano para reduzir o homicídio no Estado, já que ele não teve mudança significativa.

As diferenças nos cálculos, repito, não deveria interessar à secretaria de Segurança. Ela deveria se empenhar em alcançar um resultado significativo (e para baixo, por favor).

Já para Cabral, será difícil usar os R$ 180 milhões destinados à publicidade na "taxa histórica". Seus adversários já tem resposta, e boa, à propaganda enganosa.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Homicidio meio cheio ou meio vazio

A divulgação dos índices criminais deve ter provocado um nó em quem lê mais de um jornal (ou tem algum senso crítico). O Globo comemorou uma taxa "histórica", a menor da década. A Folha (ou eu) destacou o aumento (ou oscilação) de 1,3% no ano do início da pacificação de favelas.

Fatos: 1) São Paulo reduziu a menos de um terço sua taxa de homicídios em 10 anos (de 35 para 10). RJ praticamente não reduziu (foi de 41,6 em 1999 para 34,6).

2) A esquizofrênica queda de taxa com aumento de casos só se explica com uma PROJEÇÃO populacional (o ISP a faz, geralmente, com base nas projeções do IBGE). Ou seja, para diminuir homicídios, seria melhor investir em matemáticos do que em policiais? Ou então, segundo Jorge Antônio Barros, só a natalidade explica a queda de homicídios.

3) Em 2008, o RJ registrou o menor número de casos de assassinatos desde que há contagem oficial (começou em 1991). Foram 5.717. Por que? Ninguém sabe. A Secretaria só implementou as UPPs, definiu metas, e áreas integradas de segurança no meio de 2009. E o resultado qual foi? Uma mera oscilação para cima ou para baixo, dependendo de quem analisa.

Dúvidas: será que a evolução dos casos depende mais da política de criminosos (invasões a morros e ação de milícias) do que da política de segurança? Pouco se sabe porque, como diz Michel Misse, pouco se sabe sobre os homicídios praticados no RJ.

Beltrame disse na coletiva que a secretaria tem método para reduzir os homicídios. Isso parece claro: UPPs, planejamento, metas e investimento na delegacia de homicídios, por exemplo. Mas isso é novo?

Qual a diferença do projeto (não de sua execução) dos GPAEs e das UPPs? Ambas pregam a ocupação de favelas.

Qual a diferença do projeto (não execução) das Aisps criadas em 1999 e as Risps, este ano? Ambas pregam a integração entre as polícias Civil e Militar.

A diferença é o compromisso político, quem está disposto a bancar pela queda de homicídios, e não apenas com propaganda. Beltrame parece estar. E Cabral?